O segundo dia da Semana do Servidor da UFRJ foi uma verdadeira celebração da pluralidade que faz a universidade pulsar: momentos de aprendizado, práticas de cuidado, vivências culturais e reflexões sobre o ambiente de trabalho marcaram esta terça-feira, 4 de novembro.
As atividades começaram cedo, com os servidores e servidoras embarcando para uma visita ao Parque da Mata Atlântica Frei Vellozo (Catalão). Em meio à natureza, o grupo conheceu de perto o trabalho de preservação do espaço e se conectou com a importância da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente.
Enquanto isso, no Centro de Ciências da Saúde (CCS), a manhã também foi de movimento e bem-estar. A Oficina de Chi-Kung propôs uma pausa para o corpo e a mente, com exercícios voltados ao equilíbrio e à energia vital. Logo depois, a Oficina de Dança de Salão levou ritmo, integração e descontração ao espaço.
A tecnologia também teve seu momento com a Oficina “EficiêncIA: Uso ético e eficiente da Inteligência Artificial no trabalho técnico-administrativo”, realizada no Laboratório de Informática da Faculdade de Farmácia. A atividade apresentou formas criativas e responsáveis de aplicar a IA no cotidiano da gestão pública, estimulando inovação e consciência digital.
Na programação do Integra Minerva – edição especial Semana do Servidor, destaque para a palestra “História da UFRJ – Compreendendo o funcionamento da Universidade”, com Andréa Queiroz e Paula Mello (SiBI). O encontro revisitou a trajetória centenária da instituição e apresentou os serviços do Sistema de Bibliotecas, valorizando o conhecimento e a memória que sustentam a UFRJ.
Também pela manhã, a Visita Técnica ao Labpel (EBA) abriu as portas do Laboratório de Conservação e Restauração de Obras sobre Papel para mostrar o delicado trabalho de preservação de acervos — uma experiência enriquecedora sobre a importância da conservação da memória material da universidade.
Durante toda a manhã e início da tarde, o IPPMG se tornou um espaço de acolhimento e escuta com duas atividades especiais. A oficina “Meditação: Silêncio que cuida, presença que cura”, conduzida pela professora Sylvia Regina Vasconcellos e pela enfermeira Claudia de Moraes Silva, convidou os participantes a uma vivência de introspecção e bem-estar.
Em seguida, a roda de conversa “Não está tudo bem — e tudo bem falar sobre isso!” abriu espaço para o diálogo sobre saúde emocional e prevenção ao suicídio, reforçando a importância do cuidado coletivo e do fortalecimento de redes de apoio.
A tarde também foi marcada por diálogos e expressões artísticas. A roda de conversa “Comunicação Não Violenta”, com Andréa Pestana (CCS), trouxe reflexões sobre empatia, respeito e escuta ativa nas relações de trabalho.
O CCS também deu lugar ao CineClube Cinema Marginal”, que exibiu e debateu produções do cinema brasileiro.
Já no Salão Nobre do Centro de Tecnologia, a palestra “Pesquisa sobre a ocorrência de Assédio Moral e Violências Laborais na UFRJ – Devolutiva”, com a professora Alzira Guarany, apresentou dados e reflexões sobre o tema, fortalecendo o compromisso institucional com o combate às violências no ambiente de trabalho.
Encerrando o dia, o Fórum de Ciência e Cultura recebeu o historiador João Carlos Nara Jr. para a palestra “Cemitério dos Pretos Novos do Valongo”, uma potente reflexão sobre o passado escravagista do Rio de Janeiro e a memória dos africanos sepultados no local. A atividade contou com a participação dos professores Phillipe Oliveira de Almeida (UFRJ), Luciene Pereira Carris Cardoso (Arquivo Geral do Rio) e Antonio Edmilson Martins Rodrigues (PUC-Rio/UERJ).
O segundo dia da Semana do Servidor reafirmou a força e a diversidade da UFRJ — uma universidade que aprende, ensina, acolhe e celebra.
